Foto de Emerson Zamprogno
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“que o
Senhor gere a sua Maternidade nas nossas mulheres, Que elas sejam mães!”
Ir.
Maria Paola
Como
explicar a maternidade de mulheres que geram seus filhos no coração e não no
ventre materno ? Será um dom, uma missão, disponibilidade ou apenas
generosidade?
Quem
escolhe quem ? A criança nos escolhem, nós escolhemos a criança ou é Deus
escolhe a ambos?
Não há
ligação física entre a mãe e a criança e no início do relacionamento não é uma
ligação emocional, há necessidade de construir pontes que dê segurança, criar
vínculos. Este é o grande mistério de amor, a ligação transcende, é espiritual,
a maternidade do coração é maternidade espiritual.
Esta
maternidade espiritual pode se expressar de várias formas: mãe adotiva, madrinha
afetiva, mãe social, mãe voluntária e o que mais o amor nomear.
Mãe
adotiva conhecemos bem, não precisa de apresentações, elas são estrelas que
brilham, tem luz própria.
Madrinha afetiva ou uma denominação melhor, porque diz respeito a uma família, apadrinhamento afetivo, os pais fazem o acompanhamento da criança ou
adolescente, mas ele continua vivendo no sistema de acolhimento. O Padrinho ou a
madrinha leva para passeios, faz atividades, traz essa criança para a vida
afetiva da família. Uma forma de garantir que ele tenha outras referências
além do lar coletivo onde vive (leia nossa experiência e a de outras famílias).
Mãe
social é a denominação da atividade profissional exercida por mulheres em casas
de acolhimento de menores, onde fazem o papel de mãe dos menores carentes.
Mãe voluntária, ajuda com doações materiais, atuam
brincando com as crianças, auxiliam na rotina de sono e alimentação, leem
livros, cantam e tocam musicas, ajudam na cozinha na limpeza, participam da
pintura e decoração dos ambientes, fazem reforço escolar, realizam oficinas
de artesanato, etc. No blog do Núcleo Educacional São Felipe Neri do Serviço de
Acolhimento Institucional Casa Naim SP (leia aqui) você pode acompanhar os
maravilhosos projetos feitos por estas mães voluntárias que possuem um carisma
especial.
“Mãe é quem tem uma disponibilidade afetiva, um o coração aberto, por
isso muitos dizem: minha mãe está sempre de braços abertos para me acolher.
Mãe é colo, aconchego.” Padre Vergote
Versículo
Bíblico:
Pode uma
mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas
entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca.
Isaias
49,15
Oração:
“Ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser
consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando
que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém”-
São Francisco de Assis
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